Homenageado

João Acaiabe

Ator, locutor, contador de histórias, radialista e professor de interpretação brasileiro, nasceu em Espírito Santo do Pinhal, no Estado de São Paulo e iniciou sua carreira artística, ainda adolescente, como locutor de rádio. Trabalhou em cinema, teatro e televisão. Usou técnicas de teatro na antiga FEBEM, instituição para atender especialmente a crianças e adolescentes carentes, entre eles alguns autores de atos infracionais cometidos.

Mas foi ainda criança que teve o interesse despertado para arte através do Circos com picadeiros e teatros que passavam pela cidade onde cresceu.

Em 1960, foi o único aluno negro em sua turma no curso universitário da EAD – Escola de Artes Dramáticas, da USP – Universidade de São Paulo e um dos pioneiros na luta racial dentro e fora da arte. Com mais de 50 anos de carreira, Acaiabe, revolucionou a arte ressignicando o Sagrado interpretando o Cristo Negro, em “Jesus Homem”, de Plínio Marcos, trabalho que deveria gerar reflexão, gerou polêmica na época.

Sempre atento aos avanços tecnológicos e novos métodos de comunicação e do fazer arte, Acaiabe foi entrevistado, em julho deste ano, no “Programa Papo (P)reto Especial”, do ator e diretor Sidney Santiago Kuanza.

Carreira

Nossa gratidão

Há pouco tempo João Acaiabe foi confundido com o também ator Gésio Amadeu (in mémoria), vítima de Covid-19 no início de agosto.
João e Gésio interpretaram os mesmos personagens, Tio Barnabé, do Sítio do Picapau Amarelo, e Chico, da novela Chiquititas, o que causou confusão entre muitas pessoas.
A recente partida de Gésio Amadeu, Chica Xavier e Ruth de Souza, levanta a pauta sobre a importância de homenagear, referenciar e valorizar nossas referências ainda em vida.

Nossa Gratidão, Afeto, Admiração e Respeito à João Acaiabe.